domingo, 9 de agosto de 2009

O tempo e o vento

Antes eu sabia o telefone dos meus amigos de cor. Das amigas de infância-adolescência, então, nem se fala! E se era mais de um, sabia também. Hoje, tenho tudo anotado no celular. E mal-e-mal sei os prefixos. Logo, se o celular fica sem bateria, sem ter como carregá-la, eu não sei como ligar pra ninguém! E ninguém me liga mais no telefone daqui de casa. Já virou rotina falar só pelo celular, celular, celular. O resultado é um sabadão em casa, mesmo depois de ter combinado desde quarta-feira uma saída com as amigas. Mau, muito mau.

Aproveitei o tédio para desenvolver o trabalho que me comprometi a fazer. Fácil, mas trabalhoso. No fim foi bom, pois ontem já havia dado uma escapadela que era pra ser rápida e que durou a noite toda. Antes de encontrar alguns amigos no Thiosti, passei na casa de uma amiga querida que não via há muito, mas muito tempo mesmo. Fiquei realmente feliz em vê-la bem. E fiquei realmente triste por ter percebido o quanto me afastei de pessoas incríveis que concluíram a faculdade de Jornalismo comigo.

Acabei me envolvendo em tantas coisas simultâneas e os encontros com a turma acabaram ficando cada vez mais escassos. Agora já não sei se há tempo de resgatar o passado. Estou de malas prontas e os dias são curtos para marcar tantos happy hours. E ainda se conseguisse, algumas horas de conversa não colocariam em dia anos sem convivência. O pior é que isso não vale só para os colegas de jornalismo, mas para tantas pessoas queridas, que têm um espaço importante na minha trajetória e na minha vida. Triste.

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