Tá, ninguém lê meu blog, eu sei. Até fiz um pouco de publicidade, mas nunca fui muito boa nisso. Não gosto muito de me autopromover e sei que isso já me fez perder ótimas oportunidades. Mas tudo bem. Não é sobre isso que eu quero falar mesmo...
Estou em Goiânia, por apenas alguns dias rápidos. E queria ter disposição para fazer tudo o que não fiz nos 30 anos em que aqui morei. Sei lá: rever os amigos, ir a bons botecos novos, passear com a cadela, ir a algum museu bacana, descobrir uma exposição inusitada, fazer um encontro de jornalistas, viajar pras cidades turísticas próximas (leia-se Caldas e Piri), ir para o clube tomar um sol, garimpar roupas baratas na feira... Vejam bem: queria. Porque, de fato, ando me arrastando da sala pro quarto e do quarto pra cozinha. Calor infernal. Sem carro. Mas só de rever Claris, Van, Flavia, Raquel, Marcão já valeu à pena. Acho que a gente até faz amigos novos em outros lugares, mas é difícil que eles se tornem "amigos de infância" tão rapidamente.
Ainda fico aqui alguns dias - e não quero dar um stop no meu ritmo de caminhadas, embora este forno não seja nem um pouco convidativo para caminhadas. Na viagem para cá, tentei imensamente planejar minha semana de forma positiva, tentando elaborar atividades de 365 dias para 1 semana. Mas infelizmente fui obrigada a conviver por 13 horas e 30 minutos com um cidadão nada conveniente no banco de trás. Pensei que o suplício tivesse acabado depois de 1 hora de conversa ininterrupta no celular e gargalhadas extremamente perturbadoras à 1 hora da manhã, quando ele resolveu desligar o telefone e me deixar a sós com meus pensamentos. Ledo engano. Durou pouco tempo. Logo, resolveu proporcionar uma (nada agradável) música em seu iPod para todos os passageiros. Colocava o fone de ouvido por alguns milésimos de segundo, tirava novamente e deixava-nos perceber a música de seu playlist. E nisso meus pensamentos positivos logo transformaram-se em rugidos mal-humorados. Ele percebeu, mas fingiu que não era com ele. Puta cara inconveniente. Mas é fato, não adianta: nessas horas, nada melhor do que ignorar para que a pessoa perca a graça. Tampei meus ouvidos, engoli meus grunhidos, coloquei o travesseiro na cara e fingi que dormia. Logo o silêncio imperou no ambiente. Ufa! Daí em diante, curti o meu sono nas duas poltronas, porque não tinha ninguém do meu lado. Que sorte!
À tarde, fui ver Clarissa e um pouco depois, juntamente com Flávia, fomos comprar La Sombra del Viento, assim mesmo, em espanhol, para presentear nossa amiga Vanessa. Shopping, bolo de chocolate, garrafas de vinho e martini. Tudo em mãos, fomos para o apartamento do M.A. - ai que saudade do meu antigo apartamentinho, ali mesmo naquele prédio! A vista ali decididamente é bem mais bonita do que a que tenho atualmente em meu apê em Campinas. Tudo bem. Bola pra frente. Melhor não pensar no passado. Aliás, a vida está por demais boa pra ficar pensando em coisas que poderiam ter sido melhores.
O sono foi só depois do banho das 3 da manhã. E hoje, outro dia agitado. Casa da sogra, sobrinho, Pietra, churrasco, cerveja. Desse jeito, meus planos otimistas para continuar perdendo peso tiveram um sério obstáculo. Mas não tem problema. É só um deslize. Amanhã tem mais.
Ilustração vetorial de Pinups
Há um mês
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