quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Complexidades

Ontem me deparei com uma pergunta que não soube responder e que me causou desconforto sem igual, como há muito não sentia. Algo como "o que você quer ser quando crescer", sabem? Esbarrei em meus medos, anseios, inseguranças e não encontrei resposta plausível. Afinal, sobre o que, realmente, eu gosto de escrever e estudar? Se eu fosse montar um blog profissional, por exemplo, sobre o que gostaria de escrever de forma mais aprofundada? Putz... Sobre tudo e sobre nada em especial. Eu sou meio daquele tipo que gosta de fazer o que me cai à mão. É tão difícil entender isso? O duro é que é difícil, sim. Sabe por quê? Porque falta foco, falta direcionamento, falta entusiasmo e interesse para a dedicação em algo realmente proveitoso.

Daí pra frente, nem consegui dormir direito. Porque desde criança sou assim. Na escola já era a garota que gostava de tudo, tirava notas boas e que, quando pressionada sobre que faculdade cursar, simplesmente todas as opções passaram pela cabeça. Tentei Medicina, depois Computação, seguido por Publicidade, depois por Jornalismo e até Psicologia. Passei em três desses vestibulares - concluí Computação e Jornalismo e comecei Psicologia. Mas isso não significa que meu leque acabou aí... minhas dúvidas pairavam, inicialmente, até mesmo sobre Arquitetura, Engenharia, Direito e Veterinária. Daí dá pra perceber: Humanas, Biológicas e Exatas, todas no meu caminho.

Por um longo tempo me satisfiz no Jornalismo - até o momento em que percebi que não saber puxar saco dos outros e me autovangloriar seriam características que me fariam ganhar um parco salário no fim de cada mês. Passei para o segmento de comunicação empresarial - melhor remunerado, muito menos excitante. E agora, que estou em busca de uma recolocação em um novo mercado, fico pensando em todas as minhas opções. E a pergunta acima mencionada surgiu da hipótese de ingressar em um mestrado. E aí? Faria pesquisa sobre o quê? Ao menos sobre que área, que segmento? Cri-cri-cri-cri.

Estou, agora, em um momento de reflexão. Vou montar um novo blog, desta vez profissional. Tenho duas boas idéias em mente. E sei que, como já disse acima, posso gostar imensamente das duas. Aliás, me desculpem pela agressão gramatical: ideia não tem mais acento. Não consigo me acostumar com isso.

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