Rever as amigas é sempre muito bom. Mesmo que eu tenha um círculo limitado delas. Há sempre "as meninas", aquelas a quem convidamos para ir em casa em um dia qualquer, vestindo camisetão e bermudinha, com o cabelo todo despenteado. Melhor ainda: nem precisamos convidar - elas simplesmente aparecem, entram sem bater, não fazem cerimônias. Sem frescura, sem censura.
E é incrível como realmente existem pessoas que conseguem nos deixar bem à vontade, sem máscaras ou fingimentos. Sem firulas, "papos-cabeça-pra-fazer-tipo" ou futilidades desnecessárias e irritantes. São aquelas a quem conhecemos há anos - e que, sabemos, estarão sempre por perto quando precisarmos. São aquelas com quem relembramos alguns dos melhores anos das nossas vidas - aqueles em que éramos adolescentes chatas e irritantes. Mas o melhor não é apenas relembrar, mas conseguir inserir essas memórias em nossos dias atuais. É lembrar e ao mesmo tempo construir novas histórias, novas lembranças.
Às vezes me esqueço o quanto é gostoso sair do trabalho, depois de um dia cansativo em que o corpo só pede cama e a mente só quer saber de algo banal na televisão, e encontrar "as meninas". Sair para tomar um açaí ou comer uma salada. Ou, no meu caso de gula extrema, experimentar um pouco dos dois. Vanessa e Raquel, devíamos fazer isso todos os dias. Esquecer a pressa que teima em nos perseguir sempre e relaxar, tomar um suco, contar histórias, trocar experiências do dia-a-dia. Just like Sex and the City. Perhaps a little bit better.
Ilustração vetorial de Pinups
Há um mês
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