terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Cada um no seu quadrado

Ah, sim. Eu gosto do meu espaço. Eu gosto de ter um quadrado inviolável ao meu redor, sem que ele seja invadido por pés apressados ou por cotovelos vorazes. Tá, tudo bem que em um show de heavy metal fica meio difícil manter intacto esse espaço só meu, mas eu não gosto de contatos estranhos, especialmente de braços e corpos suados. E não me venham chamar de fresca. Só não quero ser obrigada a fungar no cangote dos outros e a sentir uma respiração desconhecida na nuca. Não é tão difícil assim respeitar o espaço alheio, vai...

Em todo caso, acho que é melhor evitar as pistas dos megashows, a fim de manter o bom humor inalterado.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Sobre excessos, comida e sapatos


Aquela dorzinha de cabeça chata com que acordara lembrava a ela os excessos da noite anterior. Sua fase de bebedeira exacerbada já havia sido deixada para trás, nos distantes anos da faculdade, mas ainda assim, os dois chopps acompanhados por bolinhas de provolone à milanesa não caíram bem. Depois, sem resistir à maravilhosa torta de limão - a mais incrível que já comera em toda a sua vida, crocante, azedinha e incrivelmente saborosa! -, ela lembrou-se das promessas de início de ano e do sempre adiado plano de começar uma dieta efetiva e de acabar-se fisicamente em uma academia.

Mais uma vez a gula vencera. É que ela sempre prezara os comes e bebes e, mesmo depois de alguns anos "de mal" com a balança, ela ainda não se acostumara ao fato de não ser mais aquela menina magrela que podia comer de tudo a qualquer hora.

Durante o dia, ela até que lidava bem com seus excessos - deixava de lado o refrigerante (ou o trocava por água), comia quase que só salada acompanhada de um grelhadinho. Hummmm. Mas era à noite que o bicho pegava. Pão, muito pão. Queijo, muito queijo. Coca-cola, muita coca-cola (uma das maravilhas da humanidade, convenhamos). E até que era conformada com as consequências de toda essa ingestão calórica, pois era feliz. Muito. Isso que importava.

Seu teto desabava mesmo quando experimentava seus lindos vestidos de festa ou quando precisava passar horas escolhendo roupas nas lojas. Passou a odiar as saídas para comprar roupas. Mas gostava de comprar sapatos. Sim! Se pudesse, teria uma centena de pares. Mentalmente, já contabilizava nos dedos quantos novos sapatos e sandálias PRECISAVA urgentemente. Tinha a rasteirinha, a de salto médio, o fechado confortável, a sapatilha. Tudo em preto, bege ou marrom. Ah, se desse, podia ser um de cada, de todas as cores.

Universo complexo esse feminino, não?

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Welcome 2011

So many things I want to do, so may places I want to go and, still, here I am. Frozen in time, staring at a big blank screen while I go through a mental list of things I want to do differently this year. Enter 2011 and the plans remain the same, some a little more urgent; others a little farther. Recently I did a top-5 list of important things that must change since now. I already forget one. Perhaps it was not so important, but the reality is: I need to put this on paper. I need to clear my mind and find time to do what I have to do. 

Basicaly, I have the same dreams of everyone (I guess): read more; watch more my favorite tv series; study a little bit more (I really want to increase my bs, practice my English and learn Spanish), earn money so I can travel the world, love and be loved more and more and always. 

Althought all these resolutions for the new year - all of it a blank page just waiting to be written -, I am here now, writing at this blog, while I should be reading about science and technology. And education. And journalism. 

Yeah. 2011 began. 

Welcome.