sábado, 28 de novembro de 2009

Sabotagem

Hoje São Pedro me sabotou. Ontem fui dormir prometendo a mim mesma que aproveitaria o sábado: um mergulho na piscina, um sol pra manter o bronze e um belo passeio no parque no fim da tarde. Acordei com aquela tradicional preguiça que sempre tenho, mas nem precisei olhar no relógio para ver que horas eram. O barulho da chuva já me desanimou - ou me animou ainda mais a permanecer na cama. Fora aproveitar o dia, não tinha mais nenhum compromisso. Voltei pro meu sono bom e só levantei quando era 11h52. Ao menos, consegui a meta de acordar antes do meio-dia! :)

Tá, pode parecer ironia, mas, embora eu ame curtir meu sono quando estou dormindo, odeio levantar depois desse horário, porque sempre fica aquela impressão de que não fiz nada no dia. Então, ficando de pé oito minutos antes já fico feliz. E, como estou em casa sozinha, a preocupação com o almoço é a menor do mundo. E, na hora que bateu fome, foi só fuçar na geladeira e esquentar comida velha no microondas. Ainda tava boa.

São Pedro me sacaneou. Juro que hoje eu ia tomar sol!

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

The beauty of days

Now the sky is gray outside. And even without the sun or at this anoying clock time, when night is near and the day is almost over, it`s a beaudiful sky. A smooth breeze shake my hair and make me feel a little cold; and it`s good. I wish I had joy better this day, to make it more intense. The good part is that I can start all over again tomorrow. I just have to discover my strength. :)

In these times that I have almost nothing to do, I`m reading a lot. Or trying to. Because I frequently start to read many things at the same time, sometimes I run in circles... For example, at this moment, as the rain falls outside and I hear its agradably noise, I am watching one more time to American Beauty (really love this movie!), at Telecine Cult, and there are three books by my side, each one in a different page. From Saramago to Institucional Comunication, these books are now my only company.

Yes. I am home alone. And, unbelievable, it`s not so bad. At least, not now. I like to be alone, especially when I`m fine with myself. The only problem is that sometimes I can`t force myself to do the things I have to do.

Today I went downtown to leave a telephone at a technical assistance. Yes, that`s true: we are without phone at home. Only our cell phones can help us. :) I just hope every employee try to contact me through the cell. 

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Life is beautiful.

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Just a small breakpoint: it smells pot here... I think that we trade six for half dozen...

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"The only person you can count, ever, is yourself". Deep, isn`t it?
Another incredible piece: "It`s amazing when you discover that you still can surprise yourself. At these moments you really believe you can do anything you want".

I'll try to mentalize this last knowledgement.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Autocensura

Eu não costumo divulgar meus blogs. Por mais paradoxal que seja, não gosto muito de dividir minha intimidade com estranhos. Adoraria que meus amigos sempre viessem aqui ler o que tenho a escrever - as confusões, as conquistas, as alterações, as indecisões e a minha vida. Mas não gosto da idéia de que qualquer um possa ler sobre minhas inseguranças. Durante muito tempo evitei as mensagens desse tipo, como as dos últimos posts. Agora até penso em cometer uma autocensura e apagar essas linhas tão íntimas sobre falta de rumo e de objetivos concretos. Mas resolvi deixá-las. Ao menos pra me lembrar desses dias.

A partir de agora, nada de sentimentos ou de como me sinto impotente tendo zilhões de coisas pra fazer e sem saber por onde começar. Voltarei à proposta original - MEUS DIAS, impressões, fatos, descobertas e tudo de mais positivo que possa acontecer em minha vida.

!!!

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

City of blinding lights

Estou em São Paulo. Vim dar mais um tiro profissional por aqui. Desta vez vou me aventurar em um ciclo de palestras que tem toda a cara de ser voltado para estudantes (affe). Mas alguma coisa proveitosa deve sair de lá. Assim espero. A viagem foi de ônibus, um tempo fresquinho e leve. Gostosa. Depois, chegada na cidade cinza, com trânsito à beça na Marginal Tietê, pra variar. E isso porque nem era horário de pique. Chegada em casa, conversa vai, conversa vem e eu acabei decidindo ir ao shopping comprar um chip pré-pago pra usar em Sampa. Acho que profissionalmente vai ser bom ter um número daqui. E é isso.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Segundas impressões de Campinas

** O pôr-do-sol no Taquaral é um dos mais bonitos que já vi em uma cidade.

** O trânsito daqui é tão caótico como o de Goiânia.

** Sem GPS eu ainda me perco pela cidade.

** Morar no 13. andar também tem seus inconvenientes, como ter que descer correndo de escada em caso de suspeita de incêndio.

** Quando aqui faz calor, faz calor MESMO. Outro dia, 34graus só na beira da piscina. 

** Botecos aqui não são botecos - são bares aconchegantes onde a batata-frita custa, no mínimo, R$ 17,00.

** As pessoas são pessoas aqui também. E, como tal, nos decepcionam igualmente.

** Continuo gostando mais dos animais do que de gente.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Concorrência

Nada como um dia após o outro para depredar as ideias e intenções mais sublimes. Nada como um dia após o outro para que esqueçamos os propósitos e permitamos o continuísmo e a acomodação. E, novamente, estou em casa, aproveitando uma vida que nunca quis de verdade e que, de fato, estou adorando. Mas tenho medo do cérebro atrofiar-se. E tenho medo de ter vergonha - e vergonha em estar gostando. E, na verdade, estou gostando, mas me sinto um tanto quanto culpada. Não fui educada para ficar em casa o dia inteiro, assistindo Ana Maria Braga e novela das seis. Não que eu faça isso de fato. Mas sei que ainda tenho muito o que conquistar e isso depende também do meu esforço. Enquanto é só opção ficar em casa, estudar um pouco, curtir um sol à beira da piscina e caminhar no parque no fim da tarde, tudo bem. O problema é quando deixar de ser opção e não for encontrada alternativa. Isso é assustador.

Hoje li um e-mail que, embora tenha sido direcionado imediatamente para a lixeira, me fez refletir um pouco sobre os ciclos de nossa vida. Talvez essa pausa depois da mudança seja realmente necessária - embora não seja o primordial em um processo de adaptação, convenhamos. Mas talvez - só talvez - eu esteja em um momento de introspecção, em que é preciso refletir para descobrir um "caminho" legítimo, capaz de me fazer bem hoje e nos anos vindouros. Só espero que sair desse ciclo dependa apenas da minha capacidade, e não da conveniência dos outros.

Muitas ideias têm passado por minha cabeça, algumas até proveitosas, mas todas evidentemente rasas demais. E estou em um momento de absoluta falta de comprometimento para comigo mesma. Então começo a desenvolvê-las e logo as interrompo. Agora mesmo, estou em um processo de conscientização de que o conteúdo de dois anos de estudo não entra diretamente na mente - e que eu preciso desesperadamente estudar se quiser (eu quero?) passar em um bom concurso, pra fazer algo que absolutamente nunca fiz antes, sem qualquer relação com os nove anos que passei nos bancos das faculdades. Mas o salário, ó, compensa! Então, cá estou, com o caderno em minha frente, lendo duas linhas por vez enquanto escrevo outras tantas aqui. E, no fundo, estou com vontade é de ir pra cozinha fazer um belo pudim de leite!

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

De volta pra casa

Nem o céu crivado de estrelas da noite viajada, nem a intensidade do sol desta cidade tiraram meu pensamento da quantia de coisas que preciso me obrigar a fazer. A palavra de ordem, agora, é ATIVIDADE! Em todos os sentidos. Preciso sair da latência gramatical e exercitar minha verborragia em algum projeto realmente mais concreto. Preciso trocar meu celular e meu ânimo - deixar de ter vontade de apenas ficar em casa descobrindo meus dotes culinários. Isso ainda não me dá dinheiro. Tudo é prioridade: estudar, montar meu blog profissional, arrebanhar frilas, encaminhar currículos, praticar a caminhada nossa de cada dia, enfim, mais do que nunca, necessito de disposição e de um dia mais comprido.